Crenças, ideias e conceitos que atrapalham os relacionamentos amorosos

Não ver os defeitos do ser amado, achar que “com jeitinho” tudo vai se resolver ou até mesmo imaginar que é capaz de adivinhar os desejos do outro. Quem é que nunca caiu numa dessas armadilhas em um relacionamento amoroso? A seguir, você entende porque determinadas crenças podem atrapalhar o caminho para uma relação saudável e feliz.

1- O amor é cego

Depois de tanto tempo procurando o idealizado príncipe encantado, reconhecer que o parceiro também é de “carne e osso” pode ser altamente frustrante, daí a cegueira. “O amor é cego para que não vejamos no outro o que não nos interessa”. Os parceiros teimam em não enxergar algumas características negativas do outro, ou a encontrar desculpas para explicar as falhas.
Como sair dessa?
 Abra bem os olhos para as qualidades do parceiro, mas também para os seus defeitos. Afinal, ao entrar em nossas vidas, o outro traz o pacote completo, com coisas boas e ruins. Além disso, para amar é preciso se surpreender mais do que prever.

2- Com jeitinho eu mudo ele

Caímos nessa armadilha quando acreditamos ter o poder e a capacidade de mudar o outro. Tentado resolver as coisas com “jeitinho”, driblando a realidade enquanto cria-se um roteiro ideal para a relação. “Isso pode gerar uma onda de manipulação e controle para que tudo saia como se estabeleceu em um script. Todavia, uma relação não tem script porque ela acontece entre dois diferentes, que constroem, dia a dia, o que o casal considera relevante e valioso para ambos”.
Como sair dessa? É preciso um pouco de humildade. “Reconhecendo que o outro não é feito sob medida para agradar e que as pessoas só mudam quando a própria pessoa está incomodada com aquele comportamento”. Mas se o jeito, mania ou atitude for intolerável, melhor abrir mão da estabilidade em favor de um futuro mais feliz, quem sabe com outra pessoa compatível.

3- Adivinho seus desejos

Armadilha muito comum quando o nível de intimidade do casal parece ser muito grande. “Adivinhar os desejos do outro é querer antecipar-se às insatisfações vividas por ele, livrá-lo delas. Como se o outro, sem seu próprio mal-estar, se tornasse um eterno devedor apaixonado”.
Como sair dessa? Comunicar-se mais com seu parceiro ao invés de adivinhar o que ele está pensando pode ser uma boa maneira. “É aprender a perguntar e a respeitar a resposta”. Se cada um de fato adivinhasse sempre os desejos do outro, não haveria nada a ser descoberto e a relação morreria de tédio.

4- Eu amo o suficiente por nós dois

Teoricamente, um casal é formado por dois indivíduos que se amam reciprocamente. Mas nem sempre é assim, às vezes a relação está afundando e teima-se em salvá-la “amando pelos dois”. E é justamente neste momento que se cai nesta armadilha: “É quando se deixa tomar pela onipotência e pela cegueira, que leva a negar a existência do outro, com seus desejos e escolhas”. Isso não tem nada relacionado com amor, amar por dois significa não amar ninguém, pois quando se ama suporta-se a desigualdade de sentimentos, sejam eles quais forem.
Como sair dessa? É preciso recobrar o amor-próprio e levantar a cabeça. Também é preciso sempre lembrar que uma relação amorosa é movida pelos desejos e interesses de duas pessoas diferentes. O amor de um pode ser ilimitado, mas não é onipotente.

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Lucimar Valadão
Coach de Vida e Desmpenho – Especialista em EMPODERAR Mulheres

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